quinta-feira, 19 de agosto de 2010

At last (but not least)...

Ano e meio e três nomes depois, parece que a coisa ficou decidida. Nestas ocasiões, ajuda muito ter uma data limite: no dia 11 de Setembro faremos a nossa primeira apresentação ao vivo no bar BAFO DE BACO, em Loulé. Em todo o caso, escolher o nome de uma banda a um mês do primeiro concerto é algo ou estupidamente suicida, ou incrivelmente corajoso. Ou um pouco das duas.

DEEP COFFEE NONSENSE foi o nome que adoptámos para designar o que temos estado a fazer dentro de um cubículo, ora a tremer com a humidade circundante, ora a compartilhar um calor que nos faz suar em bica. No meio disso, damos forma a uma quantidade de ideias que vão surgindo. Umas funcionam, outras não.

Pouca coisa há a recordar, na minha opinião, dos moribundos MURANGUS, não obstante as 4 pessoas que compõem os Deep Coffee Nonsense serem as mesmas que gravaram, há quase 10 anos, o «A windy day». Neste caso, é um pouco como revermos um filme que vimos pela primeira vez durante a nossa infância: o timbre das vozes é igual; as melodias da banda sonora mantêm-se, os actores são os mesmos. Mas sentimos que qualquer coisa mudou, não sabemos bem o quê...

O nome surgiu a partir do título de uma música de INSANO, essa clássica banda algarvia - da qual eu e o Bruno fizemos parte - que durou 10 anos, mas que nunca teve mais do que 10 seguidores... ainda não sei exactamente bem o motivo que nos levou a adoptá-lo, mas ainda bem que o fizemos. Parece-me mais interessante recuperar uma coisa que nos é próxima, em vez de escolhermos algo derivado de uma qualquer realidade universal, comum a todos. Mesmo que no processo se percam referentes (que permitam, por exemplo, perceber o porquê do nome). Nisso, estou com o Lynch: «Explain? There is nothing to explain!».

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